quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Lições de 2012 - (Último Post do Ano)


Mais um ano está chegando ao fim. 2012 está acabando e com ele levando todas as “ameaças” e teorias sobre o fim do planeta. O “temido” dia 21/12 e as teorias Maias, no fim das contas, só serviram para ser usadas como piadas mal feitas na internet. 2012 deixará saudades para alguns e para outros nem tanto. E por ter sido o ponto de início do Blog Levemente, nada mais justo do que compartilhar com vocês, algumas das minhas emoções, decepções e lições aprendidas no “ano do fim”.


A princípio, 2012 começou como todos os outros anos. O mês de Janeiro parece uma ressaca de 31 dias seguidos, e nada de muito importante ocorreu ali. Porém, em Fevereiro, mais precisamente no dia 6, passei a me dedicar ao “Projeto Levemente” ao lado do Sales. Não sei quantos de vocês acreditava no sucesso do Blog, o fato é que, posso afirmar, que muitos aqui duvidavam da “continuidade” do mesmo... Se íamos conseguir ou não nos dedicar semanalmente aos posts e cumprir devidamente o compromisso que tínhamos acabado de assumir. Nossos principais inimigos eu já conhecia: Disposição para conciliar a vida pessoal com o trabalho aqui realizado, e as redes sociais: Twitter, Facebook, Tumblr ou qualquer outro site de entretenimento na internet. Afinal, a geração de hoje não é lá muito fã de leitura, e por que perder tempo LENDO um Blog quando posso simplesmente perder horas no chat do Facebook ou ficar respondendo anônimos retardados no “Ask.Fm”? Esse era o maior desafio, mas após 10 meses de Blog, finalmente conseguimos ter nosso próprio público, e sou muito grato pelo apoio de todos vocês.

Em 2012, aprendi lições preciosas sobre a vida, e que com certeza, levarei pelo resto dela. Finalmente percebi que só damos valor para professores “chatos” que pegam no nosso pé no Ensino Médio, que quase IMPLORAM pra que a gente estude, quando lidamos com a “indiferença” de (alguns) professores universitários. Após viver 18 anos, foi em 2012 também que aprendi que GRANDES amizades podem ser destruídas por interesses próprios. Finalmente compreendi que essas GRANDES amizades podem ser completamente abaladas e destruídas da noite pro dia, mas que essa mesma grandeza que um dia existiu, irá “juntar todos os cacos” e consertá-la novamente.


Em 2012 eu aprendi, a “fazer tudo aquilo que eu tenho vontade”, mas, que a vida cobra caro para que algumas dessas vontades sejam saciadas. Em 2012, por mais de uma vez, fui inconsequente e irresponsável. Não me importei com os sentimentos de pessoas importantes e descobri da pior maneira possível, que eu talvez só goste de “quem não presta”. As pessoas boas? Bom, essas eu deixo irem embora da minha vida.

Em 2012, fui chamado de canalha por mais de uma vez. Isso foi bom. Finalmente entendi que ninguém nasce canalha, inconsequente, indiferente e filho da puta. As pessoas te transformam nesse “monstro” depois de tanto te decepcionarem, pra meses depois apontarem o dedo na sua cara e dizer: “Você não é mais o mesmo que eu conheci”. As pessoas não sentem falta de como você era antes, na verdade, elas sentem falta das suas fraquezas e de poder te manipular por saber que no fim das contas, você se importava demais.

Em 2012 eu aprendi a lidar melhor com o meu orgulho e controla-lo nos momentos certos, mas não me esquecendo de deixá-lo tomar conta de mim para me afastar de pessoas que já não me faziam bem. Em 2012 eu aprendi a não deixar tanto minhas fraquezas à mostra e a “falar cada vez menos”, afinal, no mundo em que vivemos, tudo aquilo que você fala hoje poderá ser usado CONTRA você no dia de amanhã.

Por fim, a maior lição de 2012 é uma só: Pode existir um belo dia de sol até mesmo por trás de fins anunciados (se é que vocês me entendem). Que o ano seguinte seja cheio de paz, saúde e orgasmos múltiplos. Façam tudo aquilo que vocês desejam, mas sempre com cuidado. Preservem as amizades e saibam que amor próprio e autossuficiência não são sinônimos de egoísmo. Que os planos da meia noite do dia 01/01, por fim, saiam do papel e que cada um aqui não se esqueça de quem realmente é. Um feliz e LEVÍSSIMO 2013 à todos vocês.

Guilherme Olimpio


Obs.: Gostaria de mandar o meu MUITO OBRIGADO ao Alex Sales por ter acreditado e se esforçado para o sucesso do Blog, e ao Vinícius Fernandes por ter nos ajudado a dar continuidade a tudo isso. Gostaria também de agradecer a TODOS vocês (sem exceção) que por pelo menos uma vez, abriram essa página azul para prestar atenção no conteúdo aqui lançado. Obrigado a todos que compartilharam incansavelmente os posts e o NOME do Blog Levemente através de suas redes sociais. Levemente agora, só em 2013. Fiquem com Deus. Beijos do MITOLIMPIO (adoro fechar o post com humildade). 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Rótulo: qual é o seu?


“Nerd, gay, marginal, crente, otário, lésbica, estressado, burro, obeso...” e por aí vai. Essas são algumas definições que algumas pessoas dão para outras pessoas, e muitas vezes sem saber o que essas outras pessoas são, pensam ou sem saber o porquê agem de tal forma. E essas definições, também conhecidas como rótulos, são uma parte de um problema gigante do ser humano: o preconceito.

Mas, voltando aos rótulos, ultimamente ando pensando no motivo pra isso tudo existir. Por que nós temos tanta necessidade em rotular as coisas? “Ele ouve rock, ele é satanista” – “Ele ouve funk, é bandido” – “Ela usa saia pequena, é vadia”. Muitas vezes, a pessoa vive a vida julgando o mundo ao seu redor e esquece de viver a sua própria vida. E esquece do mais importante: quem julga, será julgado (e o julgamento será pior).



Outros rótulos que existem são os rótulos de relacionamento. “Mas, espera aí... É um relacionamento sério, ficando sério, ficando, amizade colorida, amizade, casamento, divórcio, separação, parceiros sexuais, estão se conhecendo, colegas, ou o quê?”. Com tantos rótulos assim, começo a pensar que relacionamento está à venda no mercado.

O problema de tudo isso não são os adjetivos em si, mas sim em como eles estão se tornando cada vez mais importantes que o próprio sujeito. E isso pode estragar uma amizade que já existe ou possa vir a existir. Somos predestinados a julgar sem conhecer, e deveríamos nos esforçar pra melhorar este quadro. Até porque, a vida é muito curta pra você perder seu tempo achando que uma pessoa é tal coisa sem ao menos falar um “olá” para esta pessoa, ou tentando encontrar alguma definição pro seu relacionamento, não é mesmo?

Viva a vida mais leve, sem julgar, sem rotular, sem colocar o adjetivo na frente do sujeito. O preconceito é uma barreira que deve ser quebrada e os rótulos não devem existir antes que você realmente conheça alguém. O mundo é feito de humanos. E humanos só vivem em harmonia quando há respeito e amizade (nossa, ficou bonito isso, hein?). Aquele abraço!

Alex Sales

OBS.: Ontem eu e os dois rapazes que escrevem nesta bagaça gravamos o nosso vídeo ESPECIAL DE FIM DE ANO NATALINO DO FIM DO MUNDO + GROSELHAS DO TITIO. Em breve, estará lá, no nosso VLÓGUERSON. Uma ótima semana a vocês!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

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     Boooooa noite pessoal, tudo bem com vocês? Bom, hoje meu dia foi corrido e não deu pra elaborar um tema que seja do interesse da maioria de vocês. Entretanto, diante de tal circunstância, decidi escrever sobre a maior de todas as brisas que eu carrego junto comigo.  Sério, de verdade, é uma coisa que quando eu penso começo a ficar maluco, e o fato de eu saber que eu nunca vou encontrar a resposta me deixa mais maluco ainda. Então não se assuste, não é nada que você nunca tenha pensado antes. Aliás, tem gente que acha que falar sobre isso é coisa de físico-cientista maluco. Eu penso o contrário, acho que, pelo menos uma vez na vida, todo ser humano já se questionou sobre isso: De onde vem o mundo? 

     As vezes olho pro céu e fico me perguntando de onde foi que eu vim, de onde foi que o mundo veio. Como é que raios se formou uma planeta, com tudo perfeito!? E pior, como é que se formou um ser capaz de pensar, de agir, de criar, seja a ciência, a filosofia ou a arte. De onde foi que veio a inveja, o ódio, o ciúme? De onde é que surgiu a vida? Eis aí perguntas que desafiam a capacidade intelectual do homem.


   Curioso do jeito que sou, decidi ir atrás de algumas repostas. Só que o engraçado é quanto mais respostas eu tento procurar, mais perguntas eu acho. Lembro que li uma vez em um livro, um excelente livro aliás, chamado "O Mundo de Sofia", que as estrelas que vemos a noite estão a milhões de anos luz aqui da Terra. 
Tá, mas e o que isso significa?
Significa que a luz de lá demora milhões de anos pra chegar aqui, e a luz daqui demora milhões de ano até chegar lá. E se você pensar que existe um observador qualquer naquela estrela agora, nessa exato momento, ele com certeza não estaria te vendo.
- Ué, mas como assim?
Se a luz demora milhões de anos pra chegar até lá, então quer dizer que se um observador tivesse lá nesse momento ele estaria vendo a Terra a milhões de anos atrás. Provavelmente ele estaria vendo um monte de Dinossauros pelados correndo. E vale o mesmo pra gente, e aí que está o curioso. Quando olhamos para o céu e vemos as estrelas nós na verdade estamos vendo o que elas já foram.  

     Que brisa né? Pois é! Mas tem algo muito mais brisado do que isso. Só vou falar disso, fechar o texto, e parar de amolar o seu preciso tempo. Bom, uma vez meu professor narigudo de física disse que existem mais galáxias no universo do que grãos de areia na praia. Admitindo que cada galáxia tem seus bilhões de corpos nos totalizamos aí um número de... sei lá, infinitos corpos, envolvendo sistema solares, estrelas e planetas. Pra resumir todo esse blá-blá-blá que falei aqui, assista a esse vídeo e descubra o quão pequeno nós somos. Ah, e só pra acrescentar, tudo o que vocês verão no vídeo é o que já foi parcialmente descoberto. Pode ser, e bem provável que seja mesmo, que o universo seja bem maior do que o que está no vídeo, os chamados "universos paralelos". Bom, isso aí já são conhecimentos muito específicos e um assunto pra outro dia. (Que eu espero nunca falar,rs)









Vinícius Fernandes



OBS.: Ciência é um assunto que não agrada a maioria, porém acredito que o texto de hoje tenho sido mais de curiosidade do que qualquer outra coisa. 
Finalizo com essa pergunta: De onde é que veio tudo isso?
Boa noite e bom final de semana pra vocês.
Isso é tudo pessoal.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Coragem: ou você tem, ou você não tem.


“Às vezes tudo que precisamos é de 20 segundos de uma coragem insana. Literalmente 20 segundos de bravura destemida. E eu lhe prometo, algo maravilhoso virá disso.”
É com essa frase que eu inicio o meu post de hoje.

Em diversas situações da vida, somos obrigados a tomar decisões arriscadas, que colocam em jogo valores, sentimentos e outros tipos de coisas extremamente importantes. Nessas horas críticas, nossa coragem e instinto para arriscar são fundamentais. Desde a coragem pra chegar “naquela menininha” superinteressante, até a escolha para nossas profissões... Tudo isso envolve coragem.

Muita gente confunde o real significado de coragem. Ser corajoso não significa ser “machão”, bombado, sarado, que peita qualquer um sem medir consequência dos seus atos. Ser corajoso significa muitas vezes, ter a nobreza de se arriscar por causas que sejam ou não do seu interesse.

 

A melhor parte de ter coragem para arriscar, consiste nos benefícios que isso traz ao ser. Caso você arrisque e consiga, a sensação de realização e “dever cumprido” te deixa mais feliz do que o normal. E caso não consiga, ainda assim sua consciência fica tranquila, naquele estado de “não consegui, mas não foi por falta de tentativa”.

Por isso, a dica que eu dou pra vocês é uma só: ARRISQUEM. Lembre-se sempre de que o “Não” você já tem, e de que o mundo sempre diz que você não vai conseguir. Qualquer sim, e tudo aquilo que vier de POSITIVO, já te deixa no lucro. Tudo isso é mais fácil pros jovens. Pelo fato de sermos mais “inconsequentes” que os adultos, arriscar em situações extremamente complexas é tarefa fácil e conseguimos tirar de letra.

Arrisquem meus caros, arrisquem.

Guilherme Olimpio

OBS.: E ontem os viadinhos Alex Sales e Vinícius Fernandes se formaram no Ensino Médio. Gostaria de dedicar essa “Obs” a eles, pois muitas pessoas fazem mil e uma piadinhas sobre o UNASP, mas só quem já se formou por lá sabe o quanto é difícil. Parabéns, Sales. Parabéns Viní. Muito sucesso pra vocês.
E ah... Vocês são gays. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Soltem a prosa que está presa.


Manifestações culturais caminham ao lado do homem, desde sua existência até os dias atuais. O homem sempre foi livre para compor, cantar, se expor, pintar, e compartilhar as suas ideias de maneira criativa. Porém, com o mundo cada vez mais globalizado, a produção cultural passou por alterações (assim como todos nós), e muitas vezes as manifestações, antigamente consideradas livres, se tornaram mais um produto a ser adquirido e consumido rapidamente por nós, seres humanos.

A evolução do mundo caminha num ritmo acelerado, abrangendo todos os campos, e até mesmo nas manifestações culturais. Empresas de produção cultural se tornaram verdadeiros monopólios, e com isso veio o abuso nos preços de suas mercadorias. O que antes se conseguia de uma maneira fácil e livre, hoje está enquadrado, embalado e etiquetado numa prateleira. A criatividade, os sentimentos expressos e o pensamento do artista viraram um produto que tem apenas uma função: tornar-se uma fonte de renda.

“Ah, Alex... Mas você só tá pensando em comprar CDs mais baratos e baixá-los na Internet! Você não tá pensando no artista, ele também tem que ter uma renda!”. Sim. Ele tem. Mas é necessário ser tão abusivo assim? E, por muitas vezes, não julgo o artista em si. Muitas vezes ele não tem nada a ver com isso. Mas, existem muuuuuitas pessoas envolvidas nesse meio que ganham muito com isso. Pessoas que controlam a cultura, ganham rios de dinheiro e estão pouco se lixando para o resto. Não querem nem saber se aquela canção que fez um sucesso tremendo é realmente de qualidade. Até porque... Com o dinheiro no bolso, dane-se o resto, não é mesmo?

Para embasar a minha opinião, peço que os senhores leiam um pouco mais sobre O Teatro Mágico, um projeto incrível de um cara incrível, chamado Fernando Anitelli, que une teatro, circo, música e poesia de uma forma única, fascinante e totalmente livre. Conheça a trupe clicando aqui, e fique com um vídeo de uma música deles, chamada “Pena”, que me inspirou a escrever o post:

Amanheça brilhando mais forte!

Um mundo onde “refrão” é sinônimo de “cifrão” e um mundo onde a prosa do escritor se prende a uma embalagem não é um mundo onde as coisas caminham do jeito que devem caminhar. Esse mundo não anda valendo o mundo, meu bem.

Abraço, galera!

Alex Sales

OBS.: Está sentindo que sabe que é um tanto bem maior? Bom, bom... Muito bom! Abraço, galera... Segunda-feira tem mais! Não esquece de curtir nossa página no Facebook, seguir-nos no Twitter e conferir nosso vlog!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FORÇA SEMPRE! (Participação Especial)

Olá, Galera Levemente. Como vão? Meu nome é Victor Hugo Souza, e sou leitor do blog há alguns meses. Hoje os meninos, Guilherme, Vinicius e Alex, me deram a oportunidade de vir soltar umas palavrinhas, e aqui estou. Espero que todos gostem e que tenham uma boa dose de reflexão após ler o texto ‘’Força!’’. E não se esqueçam: poderemos nos ver em breve novamente. 

Antes de mais nada, gostaria de explicar o título do texto. Acontece que, desde os meu doze anos, estou acostumado a abrir cd´s da Legião Urbana e ver escrito nos encartes ‘’Força Sempre’’, e tal frase mudou completamente a minha vida. E até hoje me pergunto: como pode haver tanta energia em uma frase tão sucinta?! É, pra quem não conhece, saiba que Renato é o maior compositor que já passou por este mundo. Mas, vamos lá, vamos ao que interessa.


Como o texto fala sobre Força!, é óbvio que ele tem a ver com… sofrimento. O que vocês tem a me dizer desse sofrimento que todos os dias disfarçamos de sorriso? E essa vontade de gritar todas as suas dores para o mundo ao invés de responder : sim, está tudo ótimo, quando perguntado? E o fato das pessoas não te entenderem e falarem na sua cara: ‘’credo!, você está sofrendo por isso?’’? E aquela sensação de estar completamente sozinho mesmo quando se está rodeado por inúmeras pessoas? E as lágrimas se misturando com a água da chuva, sem você saber diferenciar qual é qual? E a angústia? E a sensação de que um sonho é impossível, e que não há mais saída? E a falta de vontade de VIVER, pois só pensamos naquilo que está torturando a nossa alma?


É, viver é uma coisa perigosa, e cada um sabe o tamanho da cruz que carrega dentro da própria alma, seja pequena ou imensurável, (independentemente do tamanho, nenhum sofrimento é insignificante). Seja por uma desilusão em relação a uma terceira pessoa, perda de um familiar ou amigo, problemas dentro do próprio lar, bullyng dentro da escola, frustração e falta de reconhecimento dentro do próprio serviço…
Sei que, por vezes, a vontade é de não sair da cama, não é mesmo?! E então levantamos e pensamos – ‘’mais um dia, mais do mesmo, nada mudou!’’ -, e colocamos no piloto automático, vestimos a nossa máscara e vamos nos esconder da vida (sim, pois é impossível encará-la vestindo uma máscara de ‘’tá-tudo-bem’’). E sei que por vezes você já tentou lutar, já moveu mundos e fundos e gastou todas as suas energias em algo que acabou se tornando uma frustração e gerando uma dor excepcionalmente insuportável. E é aí que mora o perigo, pois o nosso psicológico foi tão torturado que não conseguimos mais encontrar forças para mudar as coisas, o que gera a POSTURA DA ACEITAÇÃO, que é esperar o tempo, a sorte e deus mudarem as coisas. E mesmo assim ‘’vivemos’’ a vida, e rimos com os amigos na escola e no bar tomando cerveja – ‘’Os bares estão cheios de almas tão vazias…’’ - (ver Criolo*), e enchemos a cara na balada para (embora neguem e falem que é pra curtir) afogar as mágoas, e entramos no Facebook para compartilhar uma vida mentirosa (você já reparou que em redes sociais todos os casais são perfeitos, todas as pessoas LUTAM por seus sonhos (hahahaha!), são descoladas e participantes do GreenPeace?). E após nos esconder durante todo o dia, desabamos na cama e confessamos pro travesseiro (através das lágrimas) tudo aquilo que nos aflige. 

(NÃO SE ENVERGONHE DE SUAS LÁGRIMAS. SE VOCÊ AS TEM EM ABUNDÂNCIA, ISSO É SINAL DE QUE SEUS SENTIMENTOS SÃO ABSOLUTAMENTE VERDADEIROS, E QUE SUA DOR É GENUÍNA, E NÃO FRUTO DE DESEJOS FÚTEIS QUE NÃO FORAM REALIZADOS).

Mas, é aí que tá: o que fazer para mudar isso? O que fazemos para transformar o nosso sofrimento em felicidade? NADA. N-A-D-A. Absolutamente nada. Por incrível que pareça, hoje, o ser-humano em geral prefere se acomodar a infelicidade do que ter que ‘’levantar a bunda da cadeira’’ para lutar (e sofrer) por aquilo que se quer. Temos medo do sofrimento, não queremos correr riscos, mentimos para nós mesmos dizendo que assim está tudo bem, não é mesmo? Entretanto, Drummond disse: esquivando-se do sofrimento, esquiva-se também da felicidade. Certo?!

Façamos o quê, então, quando estamos desesperançados, quando não vemos mais saída? LUTAMOS, é claro. Inclusive usarei as palavras de um ídolo e ícone do cinema para ilustrar o que quero dizer: Seja forte! Encare a vida! Amanhã os pássaros cantarão (ver Chaplin em Luzes da Cidade*). E por que temos que lutar? Porque queremos que a felicidade faça morada em nossa vida. A Felicidade é o bem supremo do ser-humano, certo?! Portanto, se você não for uma pessoa realmente feliz, você não estará vivendo, estará apenas de passagem, pois engana-se quem pensa que Satisfação e Felicidade são irmãs. Pelo contrário, existe um abismo entre as duas.

Pois lutemos, irmãos. Se as coisas não derem certo na primeira tentativa, tente de novo, de novo, e de novo.  Jamais desista. Jamais abaixe a cabeça. Jamais deixe-se esmorecer. “A persistência realiza coisas impossíveis’’ (provérbio chinês). E você verá que não existe coisa mais linda nessa vida do que aquilo que chamamos de ‘Um Dia Após o Outro’, e que o tempo (com a nossa ajuda, claro) se encarrega de tudo. Sejamos mais verdadeiros com a nossa realidade, e, caso algo esteja errado, por mais que seja difícil, tire forças do fundo da sua alma para mudá-la. Portanto, Força Sempre!, pra mim, para você e para todo mundo. 


Erga os olhos! Erga os olhos!

Um abraço,


Victor Hugo Souza

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"Aquarela do Brasil"


      O Brasil é o pais da corrupção, da desigualdade social, do medo e da fome, mas também é o país que "finge" que nada disso existe. Vivemos em um país onde a maioria da população não faz a mínima ideia do que é que se passa por trás daquele "botãozinho verde" que apertam no dia de eleição. É no país do futebol, do samba, do carnaval que enquanto alguns ganham BI-lhões outros não tem nem se quer o que comer. Isso me deixa PUTO. É tanta coisa podre que acontece nesse país que, me desculpem os patriotas, não tenho o mínimo orgulho de dizer: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". 

     Orgulho? Orgulho do que, me fala? Orgulho de morar em um país onde o medo, a insegurança, são protagonistas de uma realidade urbana? Amor a um país onde a imprensa camufla os problemas sociais com programas de entretenimento em massa? Orgulho e amor a um lugar onde o meu, o seu, o nosso dinheiro é desviado por uma série de políticos que usam o mesmo em benefício próprio, é isso?  Sendo que essa porra toda era pra estar sendo investida na educação, na saúde e na segurança? Alias, esses filhas da puta até andam investindo dinheiro em uma coisa que a imprensa diz que é de extrema importância para o crescimento do Brasil: construção de estádios de futebol. PUTA QUE PARIU, como é que em um país onde o nível educacional chega ao extremo do ridículo investe na construção de estádios, como se isso fosse a coisa mais comum do mundo? E o engraçado é que nós ainda temos a cara de pau de dizer: "Nossa, é um orgulho ter o meu país como sede do maior evento esportivo mundial."

    E depois que essa porra de Copa de Mundo e Olimpíadas passarem? O que vão fazer com os estádios? Porque pra manter um ginásio daquele tamanho é necessário uma puta grana. Em média é gasto cerca de dez milhões de reais na manutenção de um único estádio. Estou até vendo, aposto que vai acontecer em alguns estados brasileiros o que está acontecendo agora na África-do-Sul. Dois anos após a copa, o governo dos "bafana-bafana"(África-do-Sul) está cogitando seriamente a possibilidade da DEMOLIÇÃO de alguns estádios que foram construídos para o evento futebolístico. Cara, quem garante que essa porra vai ser diferente aqui no Brasil? Quem garante que não será investido bilhões de reais na construção de um estádio pra depois ser gastado mais uma fortuna em sua demolição? Enfim, fica a dúvida.

    Bom, pra que construir escolas e hospitais se é de futebol que a população precisa? AAAAAH, QUE RAIVA. Cara, onde é que está o nexo em tudo isso, pelo amor de Deus, me fala? Na verdade eu até consigo entender, mesmo que parcialmente, o porque de tudo isso. O governo não investe em educação porque não é de seu interesse que a massa mantenha-se informada. Isso mesmo, eles não querem que você se preocupe com problemas sociais, não querem formar cidadãos que protestem contra o sistema e, principalmente, não querem que nós tenhamos o senso crítico. 

    Sei que minha opinião não é nada comparado ao poder que o sistema possui, mas eu digo, pra qualquer um, que não sou a favor dessa porcaria de Copa do mundo aqui nesse país. O que isso vai mudar? Porra nenhuma, mas foda-se, é o que eu penso e só queria compartilhar isso. Vocês acham mesmo que é justo que sejam investidos BILHÕES de reais em futuros eventos esportivos sendo que tem gente aqui nesse país que NÃO TEM NEM O QUE COMER? Só me diz quem é que vai sair beneficiado com esses futuros eventos esportivos que irão acontecer. Quem é que vai "crescer" com esses eventos? É o pobre? O miserável? Não, é claro que não!


     E eu, achando que já tinha atingido o ápice do asco, me deparei com um comercial da Brahma. O comercial dizia inicialmente essas exatas palavras:  "O Brasil é o país do futebol, mas também é o país das festas". AAH, até agora eu estou tentando entender o porque desse "mas" empregado na frase, mas tudo bem. Enfim, a mensagem que a propaganda quer passar basicamente se consiste no fato de que nós teremos a maior Copa do Mundo e que faremos uma puta festa, bebendo cerveja e gritando GOOOOL.

     Não possuo muitos conhecimentos políticos, mas penso que a solução desse país se encontra na educação, não em futebol. É a educação a principal peça do quebra cabeça pra proporcionar um desenvolvimento COLETIVO pra toda a nação. Só que esses filhas da mãe, ao invés de se preocuparem com isso, estão preocupados em qual estádio vai sediar a abertura da copa. Pare e pense como seriam as coisas se o governo investisse BILHOES, TRILHOES, na educação. Construir escolas fudidas, com a qualidade de ensino mais fudida ainda. Fazer com que a escola pública se torne superior a escola particular. Formar brasileiros civilizados, que possuam o senso crítico, e que, juntos, possam solucionar todos os problemas sociais que acontecem nesse país. Fazer com que as futuras gerações sejam extremamente inteligentes  como no Japão por exemplo, pra que aí sim alguém tenha o orgulho de falar: "Sim, tenho orgulho de ser brasileiro".

      Só pra fechar o texto, queria dizer que este é um assunto muito complexo, que envolve desde conhecimentos históricos até discussões políticas, e um texto só é pequeno para expor esse pensamento. Deixo agora com vocês uma frase, de um ícone do cinema Brasileiro, que muito tem haver com o assunto e que disse algo melhor do que qualquer coisa que falei até agora. Então, de tudo aproveitem apenas isso...

" Agora me responde uma coisa: quem você acha que sustenta tudo isso? ... É, e custa caro, muito caro. O sistema é muito maior do que eu pensava. Não  é atoa que os traficantes, policias, miliciantes, matam tanta gente nas favelas. Não é atoa que existem as favelas. Não é atoa que acontece tantos escândalos em Brasília, que entra governo, sai governo, e a corrupção continua. Pra mudar as coisas vai demorar muito tempo. O sistema é foda, ainda vai morrer muito inocente."
(Capitão Nascimento - Tropa de Elite 2-O inimigo agora é outro)




Vinícius Fernandes


OBS.: É, eu sei que o texto ficou grande. Mas é melhor faze-lo grande do que expressar um assunto tão complexo em pouco espaço.
Peço desculpas, a todos os adultos, pela minha falta de educação causada pelo uso excessivo de palavrões. Se você é adolescente, é, você me entende. Fato é que estava realmente nervoso quando escrevi o texto e ... é, é isso aí.
Boa noite e boa semana pra todos vocês.

Isso é tudo pessoal...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Where Is The Love?"


Que a paz do mundo é praticamente inexistente nos dias atuais todos nós sabemos. Porém, quais seriam os motivos que levaram tantas pessoas a perderem a fé no restante da humanidade? Por que será que nós simplesmente não conseguimos mais conviver de forma civilizada em sociedade, sem desrespeitar e atropelar os direitos dos demais?  A seguir, vou (TENTAR) decifrar os motivos que estão nos levando a desejar tanto a infelicidade e destruição de nossos semelhantes.

Excesso/Falta de poder: Nós, brasileiros, vivemos em um dos países com os maiores índices de desigualdade social do mundo. Tal desigualdade faz com que tanto os mais ricos quanto os mais pobres se sujeitem ao desrespeito com os demais, usando como justificativa, a classe social e o meio em que está inserido. Por exemplo, uma coisa que já ouvi bastante, principalmente em jornais, o pobre que justifica uma eventual entrada para o crime pelo fato de ter nascido pobre. E o rico, que é arrogante, desrespeitoso e preconceituoso com pessoas de classe inferior, apenas pelo fato de ter nascido rico. Em ambos os casos, não se justifica. Todos nós conhecemos pessoas de classe inferior, que nasceram nessas condições, mas mesmo assim conseguiram se tornar pessoas de bem e não estão por aí fazendo o mal pra outras pessoas da sociedade... Tudo bem que cada um é cada um, e cada um tem a sua realidade, mas usar isso como desculpa não serve. Assim como as pessoas ricas não tem o direito de desrespeitar seus semelhantes apenas por estarem “alguns degraus acima” financeiramente falando.

opostos

Desrespeito pelas opções/estilo de vida do outro: Neste caso, posso exemplificar com algo bem corriqueiro, principalmente na cidade de São Paulo. Brigas entre torcidas organizadas de clubes de futebol.  Os caras se matam simplesmente por um não torcer pelo time do outro... Torcer pelo time adversário se tornou motivo o suficiente para SE TIRAR UMA VIDA??? Tudo bem, o fanatismo existe e a rivalidade entre os quatro grandes clubes da capital é IMENSA. Porém, nada é tão imenso quando estamos tratando de vidas, meus caros... NADA. 



Neste caso, também se aplicam situações onde gangues agridem de forma covarde, gays, judeus, negros e outros tipos de pessoas, unicamente por achar que estas são “inferiores”. Senhores “neonazistas”, só um recado: Parem de tentar seguir as ideologias de Hitler após todos esses anos, afinal, se ele fosse BOM MESMO, estaria vivo até hoje e dominando o mundo conforme queria. Mas voltem um pouquinho na história, mais precisamente no final da segunda guerra mundial... Pesquisem sobre o fim do “ídolo” de vocês. E eu nem vou citar muito aqueles loucos que explodem uns aos outros no oriente médio só por possuírem “Deuses” diferentes.

#chupahitler

Abandono do “perdão”: Além do mundo já estar completamente fodido na questão de relacionamentos entre os seres humanos, eles ainda conseguiram “abandonar” uma boa forma de remediar situações e evitar determinados conflitos do dia a dia: O perdão. O orgulho das pessoas anda tão inflado que não permite mais um pedido de perdão sincero quando muitas vezes, essa seria a melhor das alternativas. As pessoas guardam mágoa, brigam, alimentam o ódio, mas não dão o braço a torcer, mesmo quando estão erradas. A dica que eu sou é uma só: Peça perdão quando for necessário e saiba perdoar também. Amanhã pode ser tarde demais.

Guilherme Olimpio

Obs.: Entenda como se comportam os homens, não se respeitam e não se tratam como irmãos. Pois quase tudo gira em torno de poder”. (Chorão - Chalie Brown Junior). 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Decepção.


Decepção. Segundo o nosso amigo Aurélio, decepção é desapontamento, desilusão e frustração. Ou seja, decepção é o que acontece quando o que acontece não é o que a gente gostaria que acontecesse. Confuso? Sim. É um sentimento confuso, mas faz parte da vida de todas pessoas, principalmente na fase da adolescência, onde “tudo é mais intenso”.

Decepções amorosas, decepções acadêmicas, decepções com os amigos... A decepção nos cerca desde sempre. Desde o momento em que você abre aquele pote de sorvete cheio de feijão até o momento em que o amor da sua vida diz que não te ama mais, ou que não quer mais nada com você. O que fazer quando você se decepciona? Consertar a sua vida, ou recomeçar do zero? É o momento em que cada indivíduo se encontra numa estrada bipartida e deve escolher o caminho mais seguro a se seguir, afinal, ninguém quer se decepcionar outra vez.

É, Greg... shit happens.

Os mais otimistas veem as decepções como forma de aprendizado para o futuro, pois, uma vez decepcionados com algum aspecto, nunca mais tornarão a cometer o mesmo erro. De fato, é uma visão bem positiva para um aspecto bem negativo, que muitas vezes pode ser útil para lidar com algumas decepções. Porém, não são todas as decepções que podem ser trabalhadas de uma forma simples. Não é mesmo?

É um assunto delicado. São inúmeras situações que formam essa coisa maluca que chamamos de “vida”, muitas são boas, outras são decepcionantes... Mas é isso que nos constrói e que nos faz sermos tão... Humanos (será que somos? Ok, ok... Isso é assunto pra outro dia).

O fato é que, apesar de tudo, devemos ser sempre felizes da maneira que dá. Não teremos sempre o que queremos (e na maioria das vezes, não mesmo), mas, por muitas vezes, o que temos é o necessário para sermos felizes. Talvez seja esse o grande segredo da felicidade, saber enxergar o que está ali, na nossa frente, sorrindo para gente e esperando um sorriso nosso.

Um abraço, leves!

Alex Sales

OBS.: "Nobody said it was easy.". Sexta-feira tem mais leveza, brous!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Hà-Hà-Hà

     O texto de hoje tem cara de crítica, mas, principalmente, de desabafo. Nessa semana aconteceram algumas coisas que me fizeram pensar a escrever sobre o assunto. E isso veio logo num momento em que eu não estava com nenhum tema e nenhum saco pra escrever. Chega de blá-blá-blá e vamos logo ao que interessa. 
  
    Comecei a observar o comportamento das pessoas quando as mesmas estão em grupo, e até que ponto elas vão pra tentar chamar atenção. Isso é muito comum em colégios, principalmente quando os alunos se encontrar no terceiro ano. Eu venho de uma escola em que a rivalidade come solta entre as três turmas. É um fazendo piadinha com o outro, rindo do outro, querendo chamar mais atenção, todo aquele papo que vocês já sabem. Mas o engraçado é que vejo isso como uma rivalidade saudável. Saudável porque, mesmo estando no mesmo ambiente, cada turma trás consigo características, que não inferiores, nem superiores, mas sim únicas. É legal o fato de você ter um rival, de ter alguém pra "competir", dar risadas. Pense o que seria de um corintiano se não fosse um palmeirense. Pense o que seria do E31A sem o E31B e E31C.



      Sério, de fato eu achava que no colégio havia pessoas que tinham necessidade em mostrar que são melhores que as outras, e de fato tem. Mas percebi que é quando você sai na rua que isso se mostra mais evidente do que qualquer coisa.  
Cara, isso me deixa maluco. Tem gente que acha que a vida se resume a ter um carro com um puta som, em ter uma roupa de marca ou em ter qualquer coisa que envolva status. Aliás, vai entender o motivo que leva um cidadão a gastar três mil reais e perder o porta-malas do carro só pra colocar um maldito som. Ta aí, mais um mistério do universo. A impressão que eu tenho disso é que essas pessoas estão gritando: "OLHA, EU ESTOU AQUI, OLHA MEU CARRO, OLHA PRA MIM". 

    Só queria dizer, desabafar, apenas uma frase: NINGUÉM É MELHOR DO QUE NINGUÉM. O fato de você ter algo não te torna superior a uma pessoa que não a possua. E quando a galera pensa nisso geralmente pensa que isso envolve só coisas materiais ou relacionadas ao poder aquisitivo, mas não, não, não é só nisso que isso se resume. Pena que eu demorei pra perceber isso. Demorei, mas percebi que tem muita, mas muita gente que se acha superior pelo fato de saber mais, de possuir mais conhecimento. Isso tá extremamente nítido agora que estou fazendo cursinho. É fulano te olhando torto, é outro fazendo piadinha quando alguém faz uma pergunta ao professor. E o engraçado é que as pessoas que se acham super inteligentes, donas do conhecimento, não possuem a essência da inteligência. Que é o respeito, a paciência e a virtude. Enfim, é tanta coisa que, como diria Sartre, chega a dar Náusea.

    Pra fechar o texto, queria que vocês parassem pra pensar como tem sido sua postura quando se encontra em grupo. Se você tem sido você mesmo, ou se tem usado uma máscara, fingindo ser alguém que não é, só pra tentar ser aceito ou para entrar na "onda". E eu só quero deixar uma coisa bem clara: nada te torna melhor ou pior do que alguém, nada. As vezes o que um ou outra faz só é uma coisa que tenha mais visibilidade, mas o fato de ter ou não essa visibilidade não torna isso diferente do que é realizado por você. Esqueçam o ter e deem mais valor para o ser. 



Vinícius Fernandes


OBS.: É isso galera, fica aqui meu pensamento sobre esse assunto que acontece a todo momento, inclusive agora que você esta conectado ao facebook. Queria dizer também que é difícil manter a constância da qualidade dos textos, meus amigos Gui e Alex sabem disso. Então é normal que um ou outro assunto não agrade a geral. Tenham um bom final de semana e aqui vai um recadinho pra galera que vai prestar FUVEST nesse domingo.
- Tenha orgulho do que você sabe, o que você aprendeu durante esses três anos de ensino médio, é seu e ninguém nunca poderá te tirar. Não se desespere se as coisas vão ou não dar certas pra esse ano. Lembrem que vestibular tem todo ano, mas que a amizade, o amor, o esforço, o erro, as lembranças do colégio, elas são eternas.
Boa prova pra geral, e isso é tudo pessoal ;)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Adeus, MSN.


A chegada de 2013 deve ser marcada por um “Adeus” significativo no mundo dos softwares de comunicação. O conhecido e adorado Windows Live Messenger (MSN) deverá ser aposentado pela Microsoft no primeiro trimestre do próximo ano. O serviço MSN agora será integrado a outro software de comunicação muito conhecido, chamado Skype, que foi comprado recentemente pela Microsoft. Porém, todos nós sabemos que o MSN sempre foi mais legal, e no post de hoje vou citar algumas particularidades desse programa tão usado ao longo desses anos e que com certeza deixará saudades.



No msn nós tínhamos os famosos EMOTICONS. Em sua maioria, eram seres amarelos com diferentes expressões que demonstravam nossas “emoções” (positivas ou não) durante uma conversa pelo Messenger. Porém, os emoticons também existiam em forma de palavras, e como em todos os ambientes existem pessoas retardadas, no msn algumas dessas pessoas conseguiam transformar algo divertido numa coisa escrota. Essas pessoas deixavam todos os atalhos de palavras como emoticon, poluindo completamente a conversa e dificultando a melhor compreensão do que o indivíduo queria dizer. Esse era o tipo de gente que eu bloqueava sem dó.

Emoticons "clássicos".

A função “bloquear” sempre foi usada em excesso por mim. Quando bloqueado no msn, um indivíduo não podia mais te enviar mensagens e nem ver você online. Isso era bem útil, afinal, é sempre necessário bloquear amigos que vem zoar seu time de coração quando ele perde, ou pessoas chatas que escrevem errado ou só falam groselha. Sem falar nas suas tias chatas que só Deus sabe como descobriram seu msn, te adicionam e ficam conversando coisas aleatórias com emoticons ridículos e sem pontos de interrogação quando fazem uma pergunta. “E as namorada”. (??????)

"Gosta de vôlei? Então segura esse bloqueio (rs)"

Outra coisa que tinha no MSN eram os “Winks”. Eram uns gifs animados gigantes que você podia enviar e receber de seus amigos. Eles meio que dançavam na tela, e travavam seu computador pra sempre. Que eu me recorde, tinha o porquinho que dançava, aquele marginal xarope que jogava um balão de água na tela e uma mulher com a risada irritante. No fim das contas, se alguém ficasse te mandando winks a todo o momento, ela também seria bloqueada, afinal, uma hora aquilo perdia a graça... Ou nunca teve graça na verdade, foi só uma função irritante que os caras da Microsoft colocaram.

Outra função peculiar era a de “chamar a atenção”. A princípio, era uma forma de chamar literalmente a atenção de um amigo numa conversa quando ele demorasse demais pra responder algo importante, fazendo aquele barulhinho que todos nós conhecemos e tremendo toda a tela. Porém, as pessoas chatas (elas de novo) conseguiram transformar isso num inferno. Chamavam a atenção seguidamente, independente da velocidade com que você respondesse. Logo, eram bloqueadas também.

O msn era basicamente um lugar pra você bloquear as pessoas porque elas não sabiam usar as funções legais de forma moderada, transformando-as em funções chatas. Porém, mesmo assim, deixará saudades. No futuro, provavelmente diremos aos nossos filhos que usávamos MSN e eles vão perguntar se isso era algo de comer. Mesmo assim, chat do Facebook e Skype: NUNCA SERÃO, JAMAIS SERÃO. #SaudadesMsn.

Guilherme Olimpio

Obs.: Esse post de hoje deveria ter ido ao ar ontem, como em todas as segundas-feiras. Porém, tive alguns problemas com a minha internet que só foram solucionados durante a madrugada. Peço desculpas pelo atraso de um dia e Sexta-Feira tem mais. Abraços do Olimpio. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Literaturizando.


O texto de hoje corre sérios riscos. Os leitores do blog são, em sua maioria, adolescentes, estudantes do Ensino Médio, e passam pela fase do “tudo é chato”. Para eles, o tema de hoje será, obviamente, chato. Porém, vou escrevê-lo assim mesmo.

Assim como o Olimpio escreveu, em Maio, sobre os três caras que comandam o Rap do século XXI (relembre o texto aqui), falarei sobre três autores que fizeram a nossa literatura ser uma das mais apreciadas em todo o mundo. Três homens que revolucionaram as suas épocas. Três homens que tinham visões diferentes dos demais. Olhavam além e retratavam com perfeição toda a mensagem que queriam passar. São eles: Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.



- Machado de Assis (1839 - 1908): Maior escritor do Realismo. Carioca e fundador da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Maria Machado de Assis introduziu o Realismo com um dos livros MAIS FANTÁSTICOS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1881. Pra quem não sabe do que se trata, é mais ou menos a história de um morto contada pelo próprio morto, cheio de críticas à alta sociedade carioca da época, com muita ironia e uma subjetividade incrível que só um gênio conseguiria criar (vejam o capítulo LV da obra, denominado O Velho Diálogo de Adão e Eva).

Machado, genial como sempre, também expôs toda a sua linha filosófica em Quincas Borba, de 1891. A antológica frase “ao vencedor, as batatas” e a teoria darwinista da Seleção Natural ficam explícitas na obra. Sem contar no mistério de Capitu, em Dom Casmurro, de 1889... Eaí, teria ela traído ou não Bentinho? A dúvida ainda está no ar...



- Jorge Amado (1912 - 2001): Baiano que melhor descreveu a sensualidade e a brasilidade da mulher brasileira. Gabriela, Cravo e Canela (1958) e Tieta do Agreste (1977) são duas histórias bem brasileiras, onde a mulher está em primeiro plano, enlouquecendo os homens ao seu redor. Garotinhas que querem deixar aquele garoto no seu pé podem ler. Aprendam com as mulheres de Jorge!

Capitães da Areia, de 1937, levanta uma questão social importante: meninos de rua. De uma forma bem real, Jorge Amado transmitiu a mensagem e ainda fez os garotinhos se tornarem heróis (sério, quando eu li, eu imaginei os Capitães da Areia como se fossem a Liga da Justiça).



- Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987): Com muitas pedras no caminho, Drummond se tornou outro nome importantíssimo da literatura do nosso país. O Sentimento do Mundo, livro de poemas escritos em 1940, demonstra toda a tristeza e angústia de um mundo em plena Segunda Guerra Mundial, porém, um mundo que ainda estava esperançoso por dias de paz, principalmente se todos caminhassem de “Mãos Dadas” (último poema do livro).

É, me empolguei um pouco. Aos que não gostaram e acharam tudo um “saco”, peço para que parem pra pensar a importância desses três cidadãos pra história do país e da formação da cultura nacional. E aos vestibulandos, além de tudo isso, é sempre bom ler coisas sobre os autores, até porque... Vestibular está aí, né pessoal.

Um abraço a todos!

Alex Sales

OBS.: É claro que existem muitos mais autores importantes. Mas quis falar desses três porque sim. E lembrem-se: um livro pode ser a chave para um mundo totalmente diferente desse que você está acostumado. Saia da caixinha! 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Colméia humana.


      É galera, não somos mais crianças. Todo o conforto que tínhamos quando éramos mais novos está indo embora com o passar dos dias. A face do fantasma da responsabilidade está cada vez mais nítida para nós. Portanto, decidi escrever sobre isso: sobre essa nova fase que estamos vivenciando. Dedico minhas palavras de hoje a todos os alunos de terceiro ano, vestibulandos, universitários, e a maioria: os perdidos.

      Chegou a hora! Chegou a hora de decidir quais caminhos seguir, porque seguir e como seguir.  É chegada a hora de escolher uma profissão, de começar a ter consciência de qual será nosso caráter profissional. Nesse barco, estamos todos juntos. Todos com dúvidas, com medos, com ideias e com sonhos.

     Em meio a isso existe uma pergunta que está mais manjada do que qualquer outra coisa. Uma pergunta que nossos pais nos fazem, e até nós mesmos nos questionamos: Trabalharei com o que gosto, ou com o que dá dinheiro? Sou daqueles que prioriza a felicidade no quesito profissional, que encontra no trabalho não só as obrigações, mas também a alegria. E para que isso aconteça, é claro, temos de escolher trabalhar com o que nos proporciona prazer. Em resumo, se escolhermos trabalhar com o que gostamos, com algo que iremos fazer com vontade e com AMOR, o dinheiro será uma mera consequência. Ou seja, ele virá.


        Tá Vinícius, e quando alguém não sabe  qual profissão escolher? Cara, isso é o que mais acontece. Já perdi a conta de quantas pessoas abandonaram o curso na faculdade e logo depois começaram a fazer outro. Não tem nada de anormal nisso, muito pelo contrário. Antes interromper do que continuar a construir um futuro que não traga junto um sorriso no rosto, se é que você me entende. Logo, se você ainda não decidiu o que vai fazer da sua vida, se você ainda não sabe qual será sua profissão, não entre em pânico. Uma hora você saberá, uma hora suas habilidades e seu talento irão se manifestar.
           

      Uma coisa muito louca que fico pensando é o fato de termos que escolher uma única profissão, um único caminho pra seguir o resto da vida. Fazer as mesmas coisas, todos e todos os dias. Sempre que penso nisso lembro-me do “Bee Movie”, é,  aquele mesmo da abelhinha. No filme, as abelhas cumprem as mesmas tarefas até o final de suas vidas. Se elas tem que mexer o mel, é o mel que elas irão mexer, até morrerem. 

     Diferente das abelhas do filme, temos a capacidade de escolha, possuímos a razão. Podemos escolher o que vamos fazer, e como vamos fazer. Também temos a condição de sempre renovar, de aperfeiçoar e de aprender. Mas, para que isso ocorra é necessário que muito suor seja derramado, que as forças, esforço e força de vontade, sejam presentes em TODOS os nossos dias. Portanto vos digo: nunca desista dos seus sonhos, nunca se contente com pouco, aprenda, erre, cresça. Esforce-se bastante agora, para que lá na frente você possa encontrar a alegria, o prazer e a felicidade no trabalho. Termino esse texto com uma mensagem motivadora de um cara que foi pouco conhecido, e que ninguém sabe quem é...

"Errei mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de partidas fui encarregado de jogar a bola que venceria o jogo... e falhei. Eu tenho uma história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso que sou um sucesso."
(Michael Jordan)


Vinícius Fernandes


OBS.: "Fluxos migratórios do século XXI" foi de fod&#. Ignorem minha observação no último texto. Tinha colocado aquilo porque pensei que seria aquele o tema da redação. E o engraçado é que fiz umas três redações com aquela porcaria. Enfim, tomei no nariz.
Boa semana pra vocês. E como o Gui e o Alex já comentaram: ESCUTEM ADTR.
Isso é tudo pessoal...


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amor de fã é amor sincero.


Apesar de toda a maldade e falta de respeito entre os seres humanos, ainda não perdemos a capacidade de admirar e “idolatrar” outras pessoas por algo bom que elas já tenham feito ou estejam fazendo. Os ídolos, como são chamados, são pessoas com talentos notáveis, sejam artísticos, musicais, políticos, esportivos ou de outra natureza.

Fãs reunidas

 Como toda regra tem sua exceção, alguns seres se tornam ídolos de uma quantidade significativa de pessoas sem possuir talento nenhum e atingem um status elevado por questões de beleza, belos pares de bunda ou músculos ou, no caso dos brasileiros, ser um indivíduo tosco que faz músicas ainda mais toscas para fãs com cérebro de minhoca.

Porém, independente da qualidade ou não do trabalho de alguns, o fato é que o amor dos fãs por seus ídolos já ultrapassou e continua ultrapassando muitas barreiras. Dormir em filas na porta de estádios semanas antes de um grande show (exemplo atual: Lady Gaga – Show em São Paulo, Estádio do Morumbi), gritar desesperadamente quando seu ídolo do futebol pega na bola (exemplo atual: Neymar) ou simplesmente pedir autógrafos para rapazes jovens, lindos e que escrevem em blogs da internet (exemplo atual: Esses somos nós, do Levemente).

Ídolos de diversos segmentos

No universo dos fãs existem os fãs xaropes e os fãs legais. Fãs xaropes são os que geralmente idolatram aquelas pessoas sem talento citadas acima, e criam fã-clubes online para ameaçar de morte os indivíduos que por ventura expressem uma opinião negativa sobre o trabalho de seus ídolos. Posso usar como exemplos de fãs xaropes, fãs de Justin Bieber, One Direction, e Luan Santana. Os três citados tem um talento totalmente LIMITADO no universo musical e costumam chamar a atenção de adolescentes desesperadas que os idolatram muito mais por seus traços físicos do que por habilidades propriamente ditas. Já os fãs legais são totalmente o oposto. Eles amam e idolatram seus ídolos sem encher o saco de outras pessoas que eventualmente não gostem daquilo, afinal, ninguém é obrigado a ter os mesmos gostos que você.

O fato é que independente de raça, cor, religião ou classe social, todos nós geralmente possuímos algum ídolo. E esses ídolos muitas vezes tornam-se inspirações para nossas vidas pessoais. Sejam ídolos famosos e cercados de fama e glamour, ou pessoas próximas como grandes amigos ou familiares. Os três integrantes do Levemente também têm ídolos em comum, a banda A Day To Remember, que nós recomendamos porque é muito muito muito leve. Sério, os caras são fodas.

A banda de post-hardcore "A Day To Remember".

Vocês podem participar melhor desse post dizendo nos comentários quem são os maiores ídolos de vocês. Beleza? É isso aí. Segunda-Feira tem mais Levemente.

Guilherme Olimpio

Obs.: Fãs de Justin Bieber, One Direction e Luan Santana, não percam seus tempos me xingando. Não confirmem a tosquisse de vocês. Um abraço. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cidade cinza. E vermelha.


Nos últimos tempos, a realidade da maior cidade do país tem sido bem diferente. Um caos. Assim eu defino o que está acontecendo na terra da garoa, minha querida São Paulo. Confrontos cada vez mais intensos entre polícia e marginais (ou qualquer outro adjetivo que vocês queiram dar aos indivíduos), onde o povo sobra neste campo de batalha no qual o sangue e a tristeza são os protagonistas.



A troco de quê tudo isso está acontecendo? A troco de quê existe a violência? Violência, violência... Se o ser humano se engrandece todo por ser o único “racional” entre todos os seres vivos do globo, por que ele não consegue ao menos saber conviver com o seu próximo em harmonia, precisando sempre partir para os métodos rústicos de convivência? Guerras, conflitos, violência, mortes... Existe algo muito errado nessa história.

É claro que um texto não irá mudar todo o método como o homem vive. Somos acostumados a resolver as coisas dessa maneira. Mas também não é muito positivo sentar no sofá por 30 minutos, assistir um telejornal que só fala tragédia atrás de tragédia, achar tudo normal e continuar a viver sorrindo tranqüilamente. NÃO, PERA. Você realmente aceita que aconteça tudo isso em baixo de suas fuças, achando que “isso é normal”? “Mas, ah, Alex.. o que eu posso fazer para mudar isso tudo”? Comece mudando a sua forma de pensar quando você tá ali, na frente da urna... Quem sabe, né.



O fato é que há um problema. São Paulo chora sangue. A cidade cinza ganhou um retoque em vermelho. Um retoque que não agrada nenhum de seus moradores, mas com certeza deve estar beneficiando alguns por aí... Sabem como é, né. Alguém tem que se beneficiar nessa história toda. Mas enquanto uns riem, outros choram, e esses outros clamam apenas uma coisa: PAZ. Só ela poderá trazer o sorriso de volta ao rosto do paulistano, que tanto batalha nessa selva de pedra para conseguir um prato de arroz e feijão em seu lar.

“Vivo sem saber até quando ainda estou vivo, sem saber o calibre do perigo, eu não sei... da onde vem o tiro.”. (O Calibre – Os Paralamas do Sucesso)

Alex Sales

OBS.: Eaí, moçada bonita. Fizeram o ENEM? O que era aquilo, hein senhores? Espero que tenham ido bem, principalmente na Redação. Ah, sexta-feira tem mais leveza! Ah, já curtiu nosso Facebook? Já seguiu a gente no Twitter? Já viu nosso vlog? Corre lá, mano! É mó legal! Fuuui..

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Nada melhor do que não fazer nada



         É tão bom, tão gostoso, tão confortável, não ter nada pra fazer. Não ter obrigações, não que cumprir deveres, não ter que ser submetido a qualquer tipo de pressão. E assim somente ter todo o tempo do mundo pra fazer, ou melhor, não fazer, nada. Seja lá o que for, seja dormir, curtir a preguiça, relaxar, jogar videogame, navegar na internet ou assistir um filme, fato é que todos nós apreciamos dessa “arte” de não fazer nada.

      Pra toda ação existe uma reação. A mesma preguiça que nos trás “prazer” é a mesma preguiça que nos faz mal, um mal bem maior que o “ilusório” prazer. Mas e ai, e quando não percebemos quão mal o ócio nos faz? Pois é, é justamente isso o que mais acontece.   

Ócio, ócio. Alguém sabe o que esse troço significa? Vamos lá, vamos defini-lo. Ócio é uma palavra que vem do latim, que traduzindo para nosso lindo e maravilhoso português, significa, resumidamente, “não fazer nada”. Ócio seria dormir na rede, observar a lua, jogar conversa fora, sei lá, pense aí no que seria ócio pra você. Bom, vim aqui falar da arte do ócio, e de sua antítese: o ócio, o ócio comum. Certo que há uma enorme diferença entre a “arte de não fazer nada” e simplesmente “não fazer nada”.

Um escritor precisa descansar um pouco, relaxar a mente pra depois poder trabalhar suas ideias e escrever. Um músico, um poeta, um ator, todos precisam vivenciar o ócio pra depois concretizem o seu trabalho. Pra nós, meros adolescentes, que ainda não somos nada na vida, seria interromper a rotina de estudos, trabalhos, e descansar um pouco pra depois poder voltar aos nossos deveres. Isso sim seria desfrutar positivamente do ócio, da “arte” de não fazer.

Na real, a gente, eu e você, quase não desfrutamos dessa arte. É muito mais frequente apenas “não fazermos nada”. Fico me perguntando quanto tempo perdi da minha vida entrando, excessivamente, no Facebook. Prometo pra mim mesmo que só vou dar uma olhadinha, ver as notificações e depois sair pra poder fazer minhas tarefas. Mentira! Isso fica só na minha cabeça mesmo. Quando paro pra  ver, percebo que se passaram horas e eu ainda estou mexendo no computador. Fazendo o que? Fazendo nada! É assim com vocês também?




      Fiquei pensando numa possível resposta que explique essa coisa que é tão comum no nosso dia-dia. Cheguei à conclusão que somos apegados ao conforto que essas fontes nos trazem. Vou explicar melhor. Quando a gente mexe no computador, fuça no celular, ou assiste televisão, enfim, entramos no “piloto automático”, ou seja, não pensamos, não utilizamos nosso raciocínio e ficamos na “zona de conforto”. E o que é que o ser-humano mais gosta? Conforto, é disso que mais gostamos. Afinal, pensar cansa não é!? E é por isso que quando vamos fazer alguma tarefa, principalmente estudar, é visível a falta de concentração que nós temos. Acostumamos a não pensar, a apenas seguir os instintos e fazer o que não exige esforço. E quando precisamos pensar, pra resolver um exercício de uma prova, por exemplo, nos sentimos impacientes, desgastados, querendo que tudo acabe o mais rápido possível. Hum, aposto que isso acontece contigo.


      Ficamos presos a isso, e o engraçado é que nem sabemos que estamos presos. Falar disso seria, mais ou menos, falar sobre a Alegoria da Caverna de Platão, na qual exemplifica que os seres-humanos se acostumam a não questionar o porquê das coisas, a não se questionarem. E assim vivem a vida na base do comodismo. Vivem basicamente no "tá bom do jeito que tá?", manja?

       Isso está muito nítido pra mim agora. E só eu sei o quanto me arrependo de todo esse tempo que perdi fazendo absolutamente nada. Agora, aos quarenta e cinco do segundo tempo, decidi estudar. Estudar pra valer, estudar de verdade. Pra ser sincero conheci o significado prático da palavra estudar agora. Tudo isso porque fiquei acomodado, levando tudo nas coxas e fazendo apenas o que não exigia o meu esforço e a minha atenção. Chega de falar de mim. Vim aqui pra dizer pra vocês dosarem um pouco a quantidade de tempo que passam na internet, no celular, no Ipod, ou em qualquer outra coisa que te limita e que te “prenda”.

        Só pra fechar o texto, que aliás acabei falando demais, parem um pouco pra pensar no que ficar horas no Facebook vai agregar na sua vida, no que "stalkear" o Twitter daquela pessoa que você diz que tanto odeia vai acrescentar no seu dia . Use sua cabeça, pense, reflita, se esforce, seja diferente em alguma coisa. Não se limite apenas a fazer o que é comum, a fazer o que é mais fácil. Inove, crie, e, por favor, pare de usar seu precioso tempo pra fazer o não fazer, se é que você me entende...



Vinícius Fernandes


OBS.: Desliga esse computador agora e vá fazer alguma coisa mais útil do que ler o texto desse idiota.
Boa noite galera. Menos FACE e mais BOOK (Que bosta né!?)
Dica : pensem como a prática de esportes pode contribuir na formação de um indivíduo. "Ué, isso ta parecendo tema de redação Vinícius?"

Pois é, em breve vocês saberão o motivo do meu alerta...