Fala galera. Espero que vocês estejam na paz. A semana de manutenção foi corrida, mas conseguimos voltar na data planejada e aqui estamos nós, prontos para espalhar a leveza novamente.

Meu primeiro post após as mudanças já vai ser “polêmico”. Hoje eu quero falar sobre uma galera que anda sofrendo de uma pequena “síndrome do individual”. Por que “síndrome do individual”, Gui Olimpio? Porque as pessoas que sofrem de tal crise querem ser as ÚNICAS a gostar ou ter acesso a determinados serviços, bandas, aplicativos ou redes sociais.

Todo mundo deve se lembrar daquele povinho (medíocre) que já usava o Facebook há algum tempo e começou a se sentir incomodado quando a rede social explodiu no Brasil. Segundo eles, o fato das pessoas estarem migrando do Orkut para o Facebook iria “orkutizar” a “nova” rede social do momento.

                                       

De fato, eles até tinham um pouco de razão, afinal, o Facebook está cada dia mais caótico com tantas imagens imbecis sendo compartilhadas. “FRIO É BULLYING CONTRA OS SOLTEIROS” é o tipo de coisa com a qual nos deparamos. Eu gostaria realmente de saber a idade mental ou o nível de carência ou falta de atenção que um indivíduo desses tem, mas não vem ao caso no momento. O fato é que, vivemos em um país democrático onde todos têm direito a informação e interatividade, e não há ambiente que mais nos proporcione tais coisas hoje em dia como a internet. O que isso quer dizer? O Facebook não é e nunca vai ser exclusividade de ninguém.

Também podemos enxergar a “síndrome do individual” no universo musical. “Ai, eu preferia essa banda quando SÓ EU gostava, agora todo mundo descobriu e virou modinha... Não presta mais”. Se o fato de atrair mais fãs fosse algum demérito pra qualquer nome da música, os Beatles seriam uma grande porcaria. O U2 seria um lixo. Queen, Oasis, Nirvana. Nenhuma dessas bandas teria o reconhecimento que tem e nem teriam feito história como fizeram, afinal, creio eu que banda de “um fã” não dura muito tempo, não é mesmo?!

Mas a gota d’agua veio há umas semanas atrás quando o Instagram começou a ser disponibilizado no sistema Android.

 Todo mundo deve saber, mas pra quem não sabe, Instagram é um aplicativo gratuito de compartilhamento de fotos com algumas funcionalidades específicas, que permite ao usuário realizar edições em suas fotos mais simples, deixando-as com uma qualidade maior. O Aplicativo só era disponível pra usuários do iPhone que contavam com o sistema Apple iOS. Quando disponibilizado para o Android (um sistema operacional móvel de aparelhos com preço muito mais baixo que o iPhone) alguns usuários do iPhone se manifestaram de várias maneiras, mais uma vez usando a expressão “orkutizar” para definir o que aconteceria com o aplicativo agora que usuários do Android também teriam acesso. Esse é o tipo de indignação egoísta que me deixa enojado diante de tanta futilidade. Se o aplicativo é bom, eu espero que ele seja disponibilizado pra cada vez mais pessoas, e como diria o Diego Quinteiro: “O ser humano é o único macaco que se acha melhor que os outros por ter um iPhone”.

A situação anda tão feia que, daqui uns dias vão começar a reclamar que as linhas do metrô "orkutizaram" ou viraram "modinha", porque elas eram mais interessantes quando "SÓ você" utilizava, não é mesmo? Acorda pra vida, manézão.

Guilherme Olimpio

Obs.: O blog agora tem twitter, face etc. É só clicar ali no canto superior direito e seguir ou curtir uma das nossas páginas. Valeu, sexta-feira tem mais.