sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Soltem a prosa que está presa.


Manifestações culturais caminham ao lado do homem, desde sua existência até os dias atuais. O homem sempre foi livre para compor, cantar, se expor, pintar, e compartilhar as suas ideias de maneira criativa. Porém, com o mundo cada vez mais globalizado, a produção cultural passou por alterações (assim como todos nós), e muitas vezes as manifestações, antigamente consideradas livres, se tornaram mais um produto a ser adquirido e consumido rapidamente por nós, seres humanos.

A evolução do mundo caminha num ritmo acelerado, abrangendo todos os campos, e até mesmo nas manifestações culturais. Empresas de produção cultural se tornaram verdadeiros monopólios, e com isso veio o abuso nos preços de suas mercadorias. O que antes se conseguia de uma maneira fácil e livre, hoje está enquadrado, embalado e etiquetado numa prateleira. A criatividade, os sentimentos expressos e o pensamento do artista viraram um produto que tem apenas uma função: tornar-se uma fonte de renda.

“Ah, Alex... Mas você só tá pensando em comprar CDs mais baratos e baixá-los na Internet! Você não tá pensando no artista, ele também tem que ter uma renda!”. Sim. Ele tem. Mas é necessário ser tão abusivo assim? E, por muitas vezes, não julgo o artista em si. Muitas vezes ele não tem nada a ver com isso. Mas, existem muuuuuitas pessoas envolvidas nesse meio que ganham muito com isso. Pessoas que controlam a cultura, ganham rios de dinheiro e estão pouco se lixando para o resto. Não querem nem saber se aquela canção que fez um sucesso tremendo é realmente de qualidade. Até porque... Com o dinheiro no bolso, dane-se o resto, não é mesmo?

Para embasar a minha opinião, peço que os senhores leiam um pouco mais sobre O Teatro Mágico, um projeto incrível de um cara incrível, chamado Fernando Anitelli, que une teatro, circo, música e poesia de uma forma única, fascinante e totalmente livre. Conheça a trupe clicando aqui, e fique com um vídeo de uma música deles, chamada “Pena”, que me inspirou a escrever o post:

Amanheça brilhando mais forte!

Um mundo onde “refrão” é sinônimo de “cifrão” e um mundo onde a prosa do escritor se prende a uma embalagem não é um mundo onde as coisas caminham do jeito que devem caminhar. Esse mundo não anda valendo o mundo, meu bem.

Abraço, galera!

Alex Sales

OBS.: Está sentindo que sabe que é um tanto bem maior? Bom, bom... Muito bom! Abraço, galera... Segunda-feira tem mais! Não esquece de curtir nossa página no Facebook, seguir-nos no Twitter e conferir nosso vlog!

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