segunda-feira, 8 de abril de 2013

Brigas indesejáveis...

      Por esses tempos andei pescando pensamentos que, como sempre, me levantaram dúvidas sobre a sua essência e o seu propósito. E eu que sempre venho aqui com temas abstratos, hoje falarei de algo mais concreto e que está presente na sua, na minha e na nossa vida. Brigas! Não vou me referir a conflitos com pessoas indiferentes e que não conhecemos, mas sim brigas com pessoas que, de certo modo, queremos tudo, menos brigar. 

    É foda brigar feio que você gosta, considera ou ama, a ponto de chegar ao extremo e vocês pararem de se falar. Não precisa ser necessariamente no presente. Situações passadas, como gostava ou qualquer outra emoção não atual, também estão dentro do tema. Existem casos e casos que estão relacionados com isso. As vezes as pessoas param de se falar simplesmente por não ter mais o que falar, por ter acabado o assunto, o interesse mútuo ou até mesmo o saco. Situação essa em que a indiferença é protagonista. E, cá entre nós, se você parou de falar com alguém e isso, hoje, é indiferente pra você, significa que não há mais nada, nem considerações passadas e logo não há mais o que ser discutido. Se mudar ou não mudar, é indiferente, então, foda-se.


    Ou as vezes param de se falar, ou não voltam a falar, porque ainda sentem raiva, angústia, mágoa e, principalmente, ódio. E é exatamente nesses casos que vou enfatizar. Começamos com a definição do ódio. E eu te pergunto: é possível você odiar alguém "indiferente"? É? Tem certeza? Não! É claro que não, Zé. Se você sente ódio por alguém, quem quer que seja, é porque você não consegue aceitar o fato de que o que antes estava junto agora não está mais, simples. Ou melhor, não é simples. Porque, porra, é foda também não sentir raiva de uma pessoa que você sempre gostou e que vai lá e, do nada, da uma PUTA mancada contigo. E mais foda ainda é quando a pessoa está cagando pra você e pra limpar a merda que ela mesmo fez. E, quando esse exemplo acontece parceiro, a gente conclui que só você sofreu porque só você é que possuía sentimento. E, sendo assim, é melhor vocês não voltarem a se falar mesmo. Por que a pessoa, de fato, não merece e não é digna da sua atenção. Ta certo?


   E, por último, ainda dentro do critério do ódio, eu te pergunto: e se ambas sentem raiva, mágoa ou angústia? O que será que acontece? Hein, hein? O que acontece é que, mesmo com o passar do tempo, ainda há uma vontade em comum de resolver a situação. Não diria que isso implica em fazer com que as coisas voltem a ser como eram antes, porque é impossível fazer com que o antes volte. É impossível voltar no tempo. As pessoas mudam, você muda, eu mudo, os interesses e as ideias mudam. Mas o que prevalece nesse caso é a vontade de acabar com a raiva e ter a coragem, o peito, pra reconhecer ou aceitar o erro, seja seu ou do outro(a), e assim apaziguar a situação e por um fim ao "clima de guerra". 

   Por experiência própria posso dizer que, dentre os três casos listados nos parágrafos acima,  acontece, ou aconteceu comigo, todos. Seja com "XX" ou com "XY", se é que tu me entende. Agora, e com você? Quais dos três casos, e com quem, já aconteceu ou acontece? Quem é o culpado por isso? Você? Bom, assim como você já decepcionou alguém, eu também já. Assim como alguém já te decepcionou, também já me decepcionaram. Essa é uma relação que faz parte da vida de qualquer ser humano, decepcionar e ser decepcionado. A única coisa que eu posso dizer sobre isso é que, se no caso foi você que fez a cagada e isso te incomoda, não exite em ir lá e limpar a merda que fez. Vá, mas vá enquanto há tempo.

   Além de tudo isso ainda me deparo com situações extremamente delicadas. Pessoas que brigam e parar de se falar por motivos totalmente fúteis. Pessoas essas que sempre foram amigas e que, por pouca causa, colocam um ponto final numa amizade e numa época de risadas, abraços e zoações. Também sei que existem situações em que voltar a falar com alguém por conta de uma briga é bem mais complexa e, dependo do que acontece, não há mais como voltar a ter uma relação semelhante a anterior. Enfim, pense nisso e na seguinte coisa: você irá morrer um dia!(Nooooooossa Vinícius, quanto pessimismo. Pra que isso?) Pois é! Pense realmente se vale mesmo a pena   não corrigir ou perdoar um erro. Pense realmente se vale a pena ficar brigado com alguém que você gosta e que gosta de você. A vida é feita de escolhas parceiro, faça a sua...




"Michael Scofield"




OBS.: Nunca dou cano, quando dou são logo dois. Vai entender. Lembre-se que é a primeira vez que "abre" espaço pras demais em!?
Esse negócio da morte me deixou meio, sei lá, pensativo. Quem sabe isso tenha continuação.
Enfim, boa semana pra geral aí e muita paciência porque final de semana ta beeeeem longe!
Isso é tudo pessoal!



Continua no próximo episódio...
   
    

   
     
   

Um comentário:

  1. Alô garotada.. Saudades das bobagens que falávamos no trampo..

    Pois é to na praia curtindo um sol massa e queria mandar um abraço, e ah dizer que o blog ta muito legal, parabéns

    Saudações auvi rubras.
    Att vinícius

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