terça-feira, 15 de julho de 2014

Copa do Mundo, "A Culpa é do PT" e Tomorrowland.

Olá, pessoal. Aqui quem fala é Gui Olimpio. Quanto tempo, não? Pois é, resolvi dar uma passada aqui pra falar um pouco sobre alguns assuntos que estão em pauta no mundão.

Há exatos dois dias tivemos o fim da Copa do Mundo. A segunda edição em terras brasileiras não foi tão agradável assim para o nosso povo após o vexame histórico sofrido contra a Alemanha (1,2,3,4,5,6,7 x 1). Porém, após as constantes provocações dos argentinos e também dos brasileiros que torcem para a Argentina (???) poderíamos ver um desastre ainda maior caso os nossos queridos "hermanos" fossem campeões em pleno solo Tupiniquim. Sorte nossa que a Alemanha não permitiu.

Alemanha Tetra Campeã do Mundo

Porém, o fato mais curioso a respeito dessa Copa é que me parece que só haviam dois tipos de comentários a serem feitos em caso de título ou desclassificação da seleção canarinho:

Brasil Campeão: A Dilma comprou a Copa, ta na cara. Nós não tínhamos time pra ser Hexa.
Brasil Desclassificado: Ta vendo aí? A culpa é dessa Dilma e desse PT. Odeio esse partido. #ForaPT

Capa da Revista "Veja" indiretamente sugerindo a Culpa de Dilma na derrota do Brasil


Aliás, ultimamente eu tenho a impressão de que nós não vivemos mais em um país dividido por várias instituições políticas e partidárias. Parece que hoje em dia nós vivemos em um lugar onde existe a galera que vota no PT e a galera que coloca a culpa de tudo que acontece nesse país no PT mesmo quando ele não tem absolutamente NADA a ver com a história. Tudo bem, a inflação está alta, os juros estão altos mas qual seria a relação entre a Seleção Brasileira de Futebol tomar 7 gols da Alemanha e responsabilizarem a Dilma Rousseff por tal fracasso? Ela não faz parte da CBF, ela não entrou em campo e muitos menos foi a responsável por treinar a equipe. Eu gostaria que alguém tentasse me explicar a ligação disso porque sinceramente, até o momento eu não entendi.

Eu pretendia fechar o texto só com os dois primeiros assuntos mas uns amigos mais chegados me pediram pra falar sobre a Tomorrowland que poderá ser realizada e organizada no Brasil no ano de 2015. Sinceramente eu acho do caralho que esse tipo de evento aconteça aqui, afinal pelo que a gente pode acompanhar na internet, a Tomorrowland é um sucesso absoluto entre a galera que curte música eletrônica. O que me deixou intrigado foram umas crianças que estavam histéricas com essa notícia como se estivessem falando de ir ao parque da xuxa. Pra começar, esse é um evento +18 onde é realizado então se você não tem idade o suficiente nem se empolgue porque provavelmente você não vai conseguir entrar. Depois que tem MÓ GALERA que ninguém NUNCA VIU falar que gosta de música eletrônica e ta pagando de "tuntz tuntz" agora. Na moralzona, cada um frequenta os lugares que bem quer mas é feio você ir até um lugar onde você mal conhece as atrações e só vai até lá pra falar que foi, tirar umas fotos e postar no Instagram pra "fazer inveja nas inimiga". Vai ser feio por exemplo ver o Steve Aoki subindo no palco e ver a maior galera dando a vida de que o Jackie Chan deixou o cabelo grande e virou DJ com um nome diferente. Então pelo amor de Deus, não seja vergonha alheia na vida das pessoas.

Tomorrowland - Originalmente organizada na Bélgica

Guilherme Olimpio

Obs: Como diz minha namorada, algumas coisas sem organização funcionam melhor. E com o Blog, por enquanto vai ser assim. Não vou ter datas certas pra voltar aqui pra escrever até porque eu tenho outros compromissos. Pra quem está com saudade do Alex, ele deve aparecer por aqui em breve pra bater um papo com vocês e o Vinícius a mesma coisa. Espero que tenham gostado. Todos que curtirem compartilhem por aí nas redes sociais pra dar uma fortalecida. Isso é tudo, pessoal.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Brigas indesejáveis...

      Por esses tempos andei pescando pensamentos que, como sempre, me levantaram dúvidas sobre a sua essência e o seu propósito. E eu que sempre venho aqui com temas abstratos, hoje falarei de algo mais concreto e que está presente na sua, na minha e na nossa vida. Brigas! Não vou me referir a conflitos com pessoas indiferentes e que não conhecemos, mas sim brigas com pessoas que, de certo modo, queremos tudo, menos brigar. 

    É foda brigar feio que você gosta, considera ou ama, a ponto de chegar ao extremo e vocês pararem de se falar. Não precisa ser necessariamente no presente. Situações passadas, como gostava ou qualquer outra emoção não atual, também estão dentro do tema. Existem casos e casos que estão relacionados com isso. As vezes as pessoas param de se falar simplesmente por não ter mais o que falar, por ter acabado o assunto, o interesse mútuo ou até mesmo o saco. Situação essa em que a indiferença é protagonista. E, cá entre nós, se você parou de falar com alguém e isso, hoje, é indiferente pra você, significa que não há mais nada, nem considerações passadas e logo não há mais o que ser discutido. Se mudar ou não mudar, é indiferente, então, foda-se.


    Ou as vezes param de se falar, ou não voltam a falar, porque ainda sentem raiva, angústia, mágoa e, principalmente, ódio. E é exatamente nesses casos que vou enfatizar. Começamos com a definição do ódio. E eu te pergunto: é possível você odiar alguém "indiferente"? É? Tem certeza? Não! É claro que não, Zé. Se você sente ódio por alguém, quem quer que seja, é porque você não consegue aceitar o fato de que o que antes estava junto agora não está mais, simples. Ou melhor, não é simples. Porque, porra, é foda também não sentir raiva de uma pessoa que você sempre gostou e que vai lá e, do nada, da uma PUTA mancada contigo. E mais foda ainda é quando a pessoa está cagando pra você e pra limpar a merda que ela mesmo fez. E, quando esse exemplo acontece parceiro, a gente conclui que só você sofreu porque só você é que possuía sentimento. E, sendo assim, é melhor vocês não voltarem a se falar mesmo. Por que a pessoa, de fato, não merece e não é digna da sua atenção. Ta certo?


   E, por último, ainda dentro do critério do ódio, eu te pergunto: e se ambas sentem raiva, mágoa ou angústia? O que será que acontece? Hein, hein? O que acontece é que, mesmo com o passar do tempo, ainda há uma vontade em comum de resolver a situação. Não diria que isso implica em fazer com que as coisas voltem a ser como eram antes, porque é impossível fazer com que o antes volte. É impossível voltar no tempo. As pessoas mudam, você muda, eu mudo, os interesses e as ideias mudam. Mas o que prevalece nesse caso é a vontade de acabar com a raiva e ter a coragem, o peito, pra reconhecer ou aceitar o erro, seja seu ou do outro(a), e assim apaziguar a situação e por um fim ao "clima de guerra". 

   Por experiência própria posso dizer que, dentre os três casos listados nos parágrafos acima,  acontece, ou aconteceu comigo, todos. Seja com "XX" ou com "XY", se é que tu me entende. Agora, e com você? Quais dos três casos, e com quem, já aconteceu ou acontece? Quem é o culpado por isso? Você? Bom, assim como você já decepcionou alguém, eu também já. Assim como alguém já te decepcionou, também já me decepcionaram. Essa é uma relação que faz parte da vida de qualquer ser humano, decepcionar e ser decepcionado. A única coisa que eu posso dizer sobre isso é que, se no caso foi você que fez a cagada e isso te incomoda, não exite em ir lá e limpar a merda que fez. Vá, mas vá enquanto há tempo.

   Além de tudo isso ainda me deparo com situações extremamente delicadas. Pessoas que brigam e parar de se falar por motivos totalmente fúteis. Pessoas essas que sempre foram amigas e que, por pouca causa, colocam um ponto final numa amizade e numa época de risadas, abraços e zoações. Também sei que existem situações em que voltar a falar com alguém por conta de uma briga é bem mais complexa e, dependo do que acontece, não há mais como voltar a ter uma relação semelhante a anterior. Enfim, pense nisso e na seguinte coisa: você irá morrer um dia!(Nooooooossa Vinícius, quanto pessimismo. Pra que isso?) Pois é! Pense realmente se vale mesmo a pena   não corrigir ou perdoar um erro. Pense realmente se vale a pena ficar brigado com alguém que você gosta e que gosta de você. A vida é feita de escolhas parceiro, faça a sua...




"Michael Scofield"




OBS.: Nunca dou cano, quando dou são logo dois. Vai entender. Lembre-se que é a primeira vez que "abre" espaço pras demais em!?
Esse negócio da morte me deixou meio, sei lá, pensativo. Quem sabe isso tenha continuação.
Enfim, boa semana pra geral aí e muita paciência porque final de semana ta beeeeem longe!
Isso é tudo pessoal!



Continua no próximo episódio...
   
    

   
     
   

sexta-feira, 29 de março de 2013

O que trazes pra mim?


YES! Ela chegou! A páscoa, segunda data onde podemos comer sem nos sentirmos culpados, está aí. Além de toda a comilança da sexta-feira santa, onde os amantes de peixe (como eu) se esbaldam no bacalhau e no salmão, ainda ganhamos rios de chocolate para a nossa pele ficar ainda melhor (como a minha).

E falando em chocolate... que iguaria divina, não? Todos os meus amigos sabem que, assim como a paçoca, o chocolate é um dos meus amores da culinária. Brigadeiro, tablete, ovo, ao leite, amargo, meio amargo, branco, mezzo, trufado... caramba! De diversos tipos, formas e tamanhos, mas sempre causando a mesma sensação ~de prazer~ no paladar das pessoas. “De prazer?” Bom, há quem diga que sente tanto prazer comendo chocolate quanto fazendo sexo. Quem sou eu pra contrariar?



Os mais moralistas, que veem problema em tudo, alegam que a venda de chocolates na páscoa é pura jogada de mercado, que só serve para as indústrias faturarem, que blábláblá... Bom, se realmente for isso, pelo menos eles estão fazendo isso com chocolate. Vocês aí, já imaginaram o que seria da páscoa SEM os ovos de chocolate? Talvez presentearíamos as pessoas com peixe, ou com suco de uva. Não seria tão legal quanto, não acham?

O que sei, é que na páscoa o chocolate é exaltado. E eu vou aproveitar essa época de felicidade, onde ninguém vai pegar no meu pé porque tô comendo chocolate e isso dá espinha, e vou me acabar nos QUILOS de chocolate que virão aqui para a minha residência.

Uma feliz páscoa a vocês, comam chocolate, lembrem de mim (ou seja, doem um pouco para o amigão aqui).

Alex Sales

OBS.: CUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava...

domingo, 24 de março de 2013

Tendências...


Que os gostos dos seres humanos estão mudando cada vez mais, isso todos nós já sabemos. Porém, quem diria que alguns deles iriam sofrer mudanças TÃO drásticas. Boa parte daquilo que há tempos atrás não era visto com “bons olhos” pela maioria das pessoas, hoje é motivo de admiração ou sinônimo de bom gosto. Abaixo, vou citar três exemplos que vem me chamando a atenção já há algum tempo, e que por isso, se tornaram assuntos para o post de hoje aqui no Levemente. Todos prontos? Então vamos lá.

Nerds: O termo nerd surgiu para definir um grupo de pessoas que tem uma predisposição muito maior do que as outras no que se refere aos estudos e toda aquela parte intelectual da vida. São pessoas também um pouco mais tímidas do que as demais, e que trocam facilmente uma noite de farra, bebida e balada por leituras complexas em livros enormes e games RPG. Eu me lembro perfeitamente que desde quando iniciei minha vida escolar, os nerds eram zoados e excluídos de todas as “panelinhas” da sala pelo simples fato de serem nerds. O jeito de se vestir, falar e agir dos nerds, sempre entrou em conflito com o jeito de ser da galera mais descolada, afinal de contas, a galera da zoeira nunca tira notas tão altas quanto às notas dos nerds que estudam pra caralho e é extremamente normal do ser humano não lidar muito bem com pessoas “superiores” a ele. Porém, o conceito das pessoas em relação aos nerds tem mudado bastante. Alguns continuam sendo zoados pela galera descolada, é verdade. Porém, parece que houve uma conscientização geral do pessoal da zoeira, de que ficar infernizando a vida desses caras não é bom negócio, afinal, com um nível intelectual mais alto, as chances de que os nerds ocupem boa parte dos cargos de chefia num mercado de trabalho futuro são muito altas. Além disso, a figura do nerd também mudou drasticamente. Antigamente os nerds tinham mais espinha do que pele no rosto, um cabelo totalmente escroto e usavam roupas mais escrotas ainda. Hoje em dia não. Mesmo sendo nerd, o sujeito consegue ser descolado e a sua figura chama (e muito) a atenção de muita menininha por aí. Aliás, tem uns nerds por aí pegando mais mina que a galera descolada. Abre o olho garanhão, abre o olho.

Exemplos clássicos de nerds descolados: Pc Siqueira e Paulo H. 

Óculos de Grau: Após anos sendo motivo de chacota e fazendo com que as pessoas que o utilizassem fossem motivos de uma chacota maior ainda, os óculos de grau “do dia pra noite” se tornaram sinônimos de bom gosto, inteligência e também de BELEZA. Esse era um dos itens que não faltava e continuam não faltando na galera citada acima, os nerds. Antigamente, além de ser zoado por ser nerd, o sujeito ainda era taxado de “cego” e chamando de “quatro olho” (dããããããã). Muito dessa mudança de opinião em relação aos óculos de grau, deve-se as mudanças em seus respectivos designs. Antigamente, eram uns óculos mais escrotos que os outros, vamos combinar. Atualmente não. Suas variadas formas, cores e estilos se adequam até ao rosto dos mais desprovidos de beleza. A “moda” dos óculos de grau é tanta, que agora rolam até uns óculos de grau SEM GRAU. Pois é, virou item de moda. Até quem não precisa dos óculos para melhorar a visão, pode adquirir óculos sem nenhum tipo de grau e usar apenas para ficar mais “fashion” (se é que essa porra dessa palavra existe mesmo).

Pois é, agora é moda.

Barba: De barba eu posso falar com muito mais propriedade, afinal, tenho vivenciado o quanto o conceito sobre ela tem mudado nesses anos. Eu me lembro de ter começado a tirar a barba pra valer com 15 anos, no meu primeiro ano do Ensino Médio. E eu sempre gostei de deixar a barba grande, primeiro por preguiça e depois porque, não sei vocês, mas essa parada de ficar passando uma lâmina na cara correndo sério risco de se cortar pra caralho e sair na rua parecendo o Freddie Krueger não é muito a minha praia. Então sempre que eu deixava a barba grande com 15 anos, tudo que eu ouvia (das meninas principalmente) era: “Pô Gui, você ta parecendo um mendigo com essa barba, tira isso aí poxa, você fica tão melhor sem”. E isso foi algo que eu ouvi bastante durante um tempo. Porém, de uns tempos pra cá, a história mudou drasticamente. Cada vez mais pessoas me elogiam e elogiam a minha barba grande quando eu deixo cresce-la e por incrível que pareça, muitos amigos, amigas, parentes e peguetes por aí se irritam quando eu tiro a barba. “Porra, por que você tirou a barba? Você fica tão bonito com ela, que droga hein?!”. Tudo isso me deixa muito feliz, afinal, agora nós homens que temos preguiça de fazer a barba podemos unir o útil ao agradável. Além de poder deixa-la crescer em paz sem ficar se cortando dia após dia, ainda fazemos a alegria da mulherada que está cada vez mais apaixonada por bigode e cavanhaque.

Pois é, agora também é moda.

Guilherme Olimpio

Obs.: O nerd descolado da foto que eu usei acima é o Paulo H. Vasconcelos que é “UNASPIANO” e me permitiu usar sua foto para representar os nerds descolados do mundão atual. Queria deixar aqui na Obs meu agradecimento a ele e a todos vocês que continuam lendo e fortalecendo o Levemente. Uma ótima semana a todos. Eu fui, hein...

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Imprevistos...

     Salve, salve, geração "WhatApp", tudo bem com vocês? Tudo bem mesmo? Aliás pra que serve a porcaria dessa pergunta, já pararam pra pensar nisso? Se não, pare agora! Sério, não sei se é mais automático dizer: "Oi, tudo bem?" ou responder: "Tudo!" Isso é meio que um mantra na nossa cabeça, é instantâneo e inconsciente perguntar e responder "tudo bem". Você pode estar uma merda, puto com tudo e com todos, inclusive com quem te fez a pergunta, mas você SEMPRE irá responder:"Tudo bem." E se você meter o louco de responder "Não", a única coisa que você vai ver é a cara de bosta da outra pessoa, de bosta mesmo. Você pode ter certeza que ela vai pensar algo do tipo: "Putz, fudeu. E agora, o que eu falo?" Depois de segundos de silêncio, ela apenas responderá: "Ah, melhoras então." Vai virar as costas e ir embora, só. Bom, então é melhor ficar no piloto automático e responder "tudo bem" mesmo, principalmente se quem te perguntou está, de fato, cagando pra você. Tudo bem!?

     Da última vez que vim aqui compartilhei toda minha ociosidade com vocês. Tava foda, confesso. Mas daí foi só reclamar de ter tempo pra tudo que o cara lá de cima decidiu me testar...

Ah é moleque? Tá reclamando de não ter nada pra fazer, tá? Neném ta chorando porque tá no tédio? Então segura essa honey, vamos ver se você vai reclamar de ter tempo demais!!!
Assim, da noite pro dia, fiquei com tempo livre apenas pra comer e dormir, nada mais. É foda mesmo, parece que é de propósito que essas coisas acontecem. Basta reclamar um pouquinho que a vida te joga o oposto logo em seguida. É assim com vocês também? Só pra vocês terem noção da insanidade da minha rotina, se liguem nisso. Preparei, desesperado, este blá-blá-blá, disfarçado de texto, na segunda-feira de manhã pensando que eu daria, pela primeira vez, cano no blog. Porque, de acordo com as minhas contas, tinha que voltar aqui na sexta-feira, dia 15. Só que aí eu liguei essa porcaria, e vi que tinha alguma coisa errada... 

Caralho! A bicha do Alex deu cano na segunda, e não satisfeito deu cano na sexta também? Hááá, me dei bem!
Enfim, sou tão inútil que não consigo nem ao menos perceber quando estou certo. Então, pra infelicidade de vocês, sigo virgem de furar com minhas "palavras sem nexo".

    Acho que acabei de fazer dois parágrafos inúteis, e agora mais uma linha inútil. Até tinha um esboço na cabeça sobre o texto de hoje, um tema interessante até, mas esses dois primeiros parágrafos ficaram tão grande que é melhor eu nem começar a falar porque se não só de vocês verem o tamanho do texto todos vocês mudarão a página do azul claro pra do azul escuro. Então, e agora? O que fazemos? Já que não há um tema central e já que só falei groselha até agora vamos ver o que me resta...

  Até quando eu acho que vou dar cano acabo no fim não dando. Achei que pela primeira vez ia furar, e, porra, não furei. Me sinto inútil até pra fazer cagada, enfim. Bom, pelo menos não furei com vocês pela primeira vez não é?  É, isso é bom. Porque o foda da primeira vez é que ela "abre", literalmente ou não, possibilidades pra uma segunda, terceira, centésima vez. Basta fazer a primeira vez, o que quer que seja em maliciosos de plantão, que, pronto, fudeu, você vai fazer de novo, de novo e de novo. Savi? 

   Enfim, foi só falar de primeira vez que, pela primeira vez, tropeço em minhas próprias palavras e, tipo, mudo toda a estrutura do texto. Do nada. Bom, melhor acontecer isso aqui do que lá na hora de fazer a redação. Já pensou? E o por é que essa merda acontecia comigo no colégio, direto. A professora falava: "Hoje o tema é livre pessoal". Pronto, fudeu! Começava a pensar em "X" e quando via estava escrevendo "Y". Daí tinha que limpar toda aquela merda, fazer tudo de novo. Era um saco, maaas confesso que sinto saudade dessa época. Ainda bem que aqui não é redação e ainda bem que aqui eu escrevo o que der na telha. Já que é assim não vou refazer porra nenhuma e vai ficar do jeito que está mesmo, foda-se...




V inícius Fernandes




OBS.: Não tem como não falar da morte do Chorão. O Gui já fez um puta texto pro cara, mas também queria deixar meu sentimento registrado. Tenho certeza que nosso "Marginal Alado" está bem onde quer que esteja. Agora, como o próprio diz, ele esta a "margem dessa sociedade hipócrita".
Valeu Chorão, por tudo. Mas principalmente por duas coisas...
Por me ensinar que o segredo do sucesso está no "sino dourado" e que ... "As flores são bonitas em qualquer lugar do mundo. Muita gente tem forma, mas não tem conteúdo".

Charlie Brown, mané...


segunda-feira, 18 de março de 2013

Hectic.


Acordar, trabalhar, estudar, dormir, acordar, trabalhar, estudar dormir, acordar, trabalhar estudar, dorm... AAAAAAAAH! Será que um dia isso tem fim? A rotina, a tão cruel rotina, está absolutamente DESTRUINDO meus neurônios, e tomando todo o tempo que eu tinha para as fazer o que eu amo fazer (inclusive, escrever). Mas, enfim, vamos ao texto.

Hectic, foi uma palavra que aprendi nas minhas aulas de inglês, há algum tempo atrás, que significa alguma coisa como “tudo está muito corrido”. E eu decidi colocar esse termo como título do texto porque, de fato, tudo está muito corrido. Quando deito na cama, e paro pra pensar em como minha vida mudou, em tão pouco tempo, fico impressionado. Parece que ainda sou aquele cara que assistia Yu-Gi-Oh e ia para a escola brincar de Beyblade.

Saudade, Yugi. :(

A rotina te mata. Também notei isso. Na sexta-feira, eu e meu amigo e escritor desta bagaça, Guilherme Olimpio (meu fiel acompanhante de rotina, né bro?), estamos nas últimas. A vontade de ir para a cama e hibernar é enorme. Percebi, com isso, que para encarar uma dura rotina de trabalho/estudo você também precisa estar preparado. Física e emocionalmente. Não é fácil, meus caros, não é fácil...

Vocês que ainda estão numa vida “boa” (notem as aspas) de colégio/casa, vão se preparando. Aquela frase “a tendência é piorar”, por mais que pareça clichê, é a mais pura verdade.

E bom, esse foi um texto bem pessoal, porque eu precisava falar aqui sobre como as coisas andam. Andam não, correm. E quem não acompanha, morre. É, meus caros leitores... O mundo é louco!

Alex Sales

OBS.: Não foi um dos melhores textos do blog. É, não. Foi um texto bem intimista, porque quis escrever sobre o que tá rolando ~aqui dentro~. E é isso aí. Me desculpem pelo atraso, still love you.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Adeus, Chorão.

Quarta-Feira, 06 de Março de 2013. 08h15min da manhã. Pouco mais de 45 minutos para despertar e partir rumo a mais um dia de trabalho. De repente, flagro minha mãe num tom meio confuso e desesperado dizendo ao meu pai: Aquele cantor famoso morreu, é algo com BROWN o nome dele. Meu pai, meio sonolento responde: O MANO BROWN MORREU? Mãe: Acho que sim. Meu pai rapidamente ligou o rádio, e em poucos instantes ouvi a seguinte frase: Não foi o mano brown, foi o chorão do Charlie Brown. No ato, entrei no twitter pelo celular, e tive a confirmação através dos tweets em tom desesperador da galera: Chorão estava MESMO morto.

No ato, a ficha se recusou a cair (e até agora não caiu). A vontade de chorar foi inevitável, e após pegar mais alguns minutos no cochilo, acordei e pensei: ufa, não passou de um sonho. Entrei novamente no twitter, e não, não era um pesadelo, era real. O cara que me ensinou a nunca desistir, nem ganhar nem perder, mas procurar evoluir havia perdido sua última, e talvez principal batalha contra a depressão. 




A depressão derrubou mais um gigante no mundo da música. Me lembro perfeitamente de ainda pivete, ter escutado o “Transpiração Contínua Prolongada” e a partir dali, ter virado um fã incondicional dos loucos do Charlie Brown Jr. Chorão e sua banda, foram capazes de criar melodias que se encaixaram em TODOS (eu disse todos) os principais momentos da minha vida. Quem já ouviu “Só por uma noite” num momento de “amor não correspondido”, “Senhor do Tempo” nos momentos de reflexão ou dedicou “Ela vai voltar (Todos os defeitos de uma mulher perfeita).” pra namorada, sabe do que eu estou falando.

Ao longo dos anos, aprendi com o senhor Alexandre Magno, que quem não respeita o pai não respeita ninguém porque um homem de verdade vai ser pai também. Aprendi que quando você luta de verdade pela mulher da sua vida, você pode até não conhecer todas as flores, mas vai mandar todas que puder. Chorão também me ensinou na adolescência, que o jovem no Brasil nunca é levado a sério, mas que não se pode parar de lutar, senão não muda. O senhor Alexandre tinha o apelido de chorão, mas mostrou a todos que nasceu pobre, mas não nasceu otário e que o segredo do sucesso? Ah, estava no famoso sino dourado.




Andar de skate e ouvir “di sk8 eu vou” era de lei. Não chorar ouvindo “Como tudo deve ser”? Ficou ainda mais impossível. Junto com o chorão, provavelmente está decretada a morte da banda que foi sucesso na vida e na mente de toda uma geração de jovens espalhada por aí.

Queria deixar aqui no blog, minha última homenagem ao cara que tinha a habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia. Ao cara que era completamente louco, mas um louco consciente. Ao cara que podia não ser o "Senhor do Tempo", mas sabia que ia chover. Ao cara que sabia que vivia num mundo onde ninguém entendia um sonho, onde ninguém sabia mais amar, mas que mesmo assim, nunca se esqueceu de lutar pelo que era seu.

Por fim, muito obrigado a você, Alexandre Magno Abrão. Tenho certeza de que você descansará em paz, afinal, você foi o homem que descobriu muito antes dos outros, que “É azul a cor da parede da casa de Deus”. Fique ao lado Dele, e aproveite bastante, afinal, como eu li por aí,  esse CÉU AZUL, agora é todo seu.



Obrigado. Obrigado. Obrigado.

Guilherme Olimpio

Um dos discursos mais fodas do chorão.


Obs.: Morre mais um homem, nasce mais uma lenda. #ChorãoEterno.